Enquanto espera atendimento do dentista especialista em estética ortodôntica, aguardando ansioso pela sessão de clareamento, você folheia algumas revistas que estão no consultório. Nas revistas, se depara com várias propagandas, vê em cada uma delas alguém com aquele sorriso perfeito e chega à conclusão de que está fazendo um investimento magnífico.
21 dias, três sessões depois e com 1.000 reais a menos no banco, você sai do consultório e, no primeiro sorriso ao vento, quase desmaia com a dor provocada pela sensibilidade. Contudo, o resultado é realmente muito bom e seus dentes estão bem mais claros, só não podem ainda ser comparados com os daquela revista. Por isso, em consciência normal, não podemos perseguir padrão de beleza imposto por revistas e afins.
Com o objetivo de acabar com a tortura psicológica que algumas pessoas enfrentam, ao tentar chegar nos padrões de beleza das celebridades, autoridades européias levantaram a possibilidade de proibir, ou pelo menos impor limites, no uso da principal ferramenta de maquiagem virtual - o Photoshop. Confira trechos de reportagem do Jornal O Estado de São Paulo:
Preocupados com a possibilidade de meninas e mulheres se sentirem excessivamente pressionadas a corresponder às imagens presentes nas revistas de beleza, submetidas a procedimentos digitais e lipoaspiração, legisladores britânicos e franceses tentam obrigar publicitários a serem mais realistas. Segundo as propostas desses legisladores, anúncios contendo fotos alteradas de modelos seriam obrigados a trazer mensagens revelando o emprego de efeitos digitais.
"Quando adolescentes e mulheres olham para tais fotos nas revistas, elas acabam se sentindo infelizes consigo mesmas", disse Jo Swinson, parlamentar britânica do Partido Liberal Democrata. Os liberais democratas - terceiro maior partido da Grã-Bretanha, depois de trabalhistas e conservadores - adotaram este mês a proposta de Jo, que prevê um sistema de rótulos, como parte de sua plataforma oficial.
O partido quer banir completamente as fotos alteradas em anúncios destinados a crianças com menos de 16 anos.
Na semana passada, a legisladora francesa Valerie Boyer, do partido do presidente Nicolas Sarkozy, apresentou uma medida parecida na Assembleia Nacional, a câmara inferior do parlamento. Ela argumentou que as imagens alteradas estavam prejudicando a capacidade das jovens mulheres de controlar seus próprios destinos. "Essas fotos podem levar as pessoas a acreditarem em realidades que, com frequência, não existem", disse ela.
21 dias, três sessões depois e com 1.000 reais a menos no banco, você sai do consultório e, no primeiro sorriso ao vento, quase desmaia com a dor provocada pela sensibilidade. Contudo, o resultado é realmente muito bom e seus dentes estão bem mais claros, só não podem ainda ser comparados com os daquela revista. Por isso, em consciência normal, não podemos perseguir padrão de beleza imposto por revistas e afins.
Com o objetivo de acabar com a tortura psicológica que algumas pessoas enfrentam, ao tentar chegar nos padrões de beleza das celebridades, autoridades européias levantaram a possibilidade de proibir, ou pelo menos impor limites, no uso da principal ferramenta de maquiagem virtual - o Photoshop. Confira trechos de reportagem do Jornal O Estado de São Paulo:
Preocupados com a possibilidade de meninas e mulheres se sentirem excessivamente pressionadas a corresponder às imagens presentes nas revistas de beleza, submetidas a procedimentos digitais e lipoaspiração, legisladores britânicos e franceses tentam obrigar publicitários a serem mais realistas. Segundo as propostas desses legisladores, anúncios contendo fotos alteradas de modelos seriam obrigados a trazer mensagens revelando o emprego de efeitos digitais.
"Quando adolescentes e mulheres olham para tais fotos nas revistas, elas acabam se sentindo infelizes consigo mesmas", disse Jo Swinson, parlamentar britânica do Partido Liberal Democrata. Os liberais democratas - terceiro maior partido da Grã-Bretanha, depois de trabalhistas e conservadores - adotaram este mês a proposta de Jo, que prevê um sistema de rótulos, como parte de sua plataforma oficial.
O partido quer banir completamente as fotos alteradas em anúncios destinados a crianças com menos de 16 anos.
Na semana passada, a legisladora francesa Valerie Boyer, do partido do presidente Nicolas Sarkozy, apresentou uma medida parecida na Assembleia Nacional, a câmara inferior do parlamento. Ela argumentou que as imagens alteradas estavam prejudicando a capacidade das jovens mulheres de controlar seus próprios destinos. "Essas fotos podem levar as pessoas a acreditarem em realidades que, com frequência, não existem", disse ela.