quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

BANHEIRO DE ÔNIBUS

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

A história da "Ruth"

Ruth fala de uma paixonite com um carinha lá da infância, de uma história que serviu pra refazer a história dela e o modo como ela fala de amor...


Ela conta que se conheceram em 93 numa quadrilha junina, ela tinha 17 anos e ele 19. Ela conta que nunca tinha namorado até ali. Não sabia muito dele, era não mais que um conhecido de uma de suas amigas. Mas algo naquele cara chamava atenção dela e não era só beleza, tinha um brilho no sorriso,no olhar,que mexia com ela, toda vez que os olhares se cruzavam!


Depois daquela época e dos ensaios de quadrilha , ela tinha certeza que precisaria arranjar um meio de manter um contato com ele! Não teve dúvidas, foi buscar o elo que poderia uni-los novamente, a amiga em comum! Sabe que estranho... olhando meu passado,sinto falta das redes sociais que a gente tem hoje e eu nem sabia que existiria naquela época!


Eu não podia buscar as respostas sozinha! se ele namorava, com quem mais ele andava, oque fazia da vida... Eram respostas que eu só poderia encontrar falando diretamente com ele, mas como??? se a gente mal se conhecia e eu era tão tímida... Foi por isso que eu me sujeitei falar com ela,a amiga! 


Mas ela jogou um banho de água fria nos meus sentimentos, falou que ele não era aquele anjo que aparentava com sorrisos, que gostava de curtir a vida e para isso não se importava de pisar corações! Por causa disso, eu resolvi guardar meus desejos e esperar alguém realmente especial! 


mas acontece que alguns meses depois daquilo, ela, a amiga conselheira que já o conhecia, assumiu um namoro com ele. Tive um misto de sensações.Me senti boba, me senti triste, revoltada, decepcionada e tantas outras sensações que roubaram minha alegria.


Olha, eu até perdoei ela! Entendo, certamente ela o conheceu primeiro, estava buscando conquistá-lo, eu cheguei depois e poderia roubar o coração dele. Ela apenas fechou a porta. Mas quem eu não perdoei mesmo foi eu! Terceirizei meus sentimentos, entreguei a chave pra outra pessoa e perdi uma chance. Não sei se era meu amor!


A verdade é q eu me magoei e tentei deixar essa história no passado. Segui minha vida e aprendi uma lição. Quando se trata de amor, a gente tem que falar. Mas não pra qualquer pessoa, é para quem nosso coração pulsa. Tornei isso uma meta de vida.


Até q já depois de anos, encontrei e conquistei meu verdadeiro amor. Eu tô bem, sigo minha vida. Mas aquela história mal acabada nunca saiu da minha memória. O único jeito que eu achei de me perdoar, foi fazer diferente. E foi fazendo diferente q eu reconstruí meus sonhos. Quis compartilhar minha história pois talvez sirva para outras pessoas,pois acho justo que quem ama, fique bem!

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Garantia...

 Eu não garanto bonança e nem calmaria. Eu te dou meu ombro e o que mais for viável. Sorrisos, abraços, conselhos, olhares e também lágrimas, decepções e tristezas. Dias ensolarados, outrora, dias de tempestade e fúria. Talvez ao meu lado você se preencha ou talvez eu apenas compartilhe minha solidão. Talvez eu te dê todo o amor que eu não sabia que em mim cabia, quem sabe, talvez, eu não te dê nem “Bom Dia!”. As pessoas não tem garantia, não são datadas. Talvez eu te dê tudo, talvez eu não te dê nada. Somos assim mesmo, abismo profundos, oscilações perigosas. Não me odeie por não caber em estatísticas de risco ou em previsões milimetricamente calculadas. Não somos matemática, somos carne. Nós nunca vamos parar com isso.