terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Garantia...

 Eu não garanto bonança e nem calmaria. Eu te dou meu ombro e o que mais for viável. Sorrisos, abraços, conselhos, olhares e também lágrimas, decepções e tristezas. Dias ensolarados, outrora, dias de tempestade e fúria. Talvez ao meu lado você se preencha ou talvez eu apenas compartilhe minha solidão. Talvez eu te dê todo o amor que eu não sabia que em mim cabia, quem sabe, talvez, eu não te dê nem “Bom Dia!”. As pessoas não tem garantia, não são datadas. Talvez eu te dê tudo, talvez eu não te dê nada. Somos assim mesmo, abismo profundos, oscilações perigosas. Não me odeie por não caber em estatísticas de risco ou em previsões milimetricamente calculadas. Não somos matemática, somos carne. Nós nunca vamos parar com isso.