Fim de expediente
Gravo pro Youtube e produzi mais um na primeira semana de dezembro. Desde a quinta (05) o material está pronto, mas eu simplesmente esqueci de postar! Na correria, fiquei com a sensação de já ter feito isso, mas não fiz. Então vai agora (sábado, 07). Eis o vídeo da semana:
A desconhecida
Ninguém sabe como é a morte, ela usa vários disfarces. Pode, por exemplo, chegar se anunciando com uma doença incurável, mas pode chegar sem aviso num acidente. Ninguém consegue explicar o que sente quando ela aparece para alguém próximo. E ninguém, além de Jesus, voltou pra dizer como é (ou pode ser) depois do encontro com ela. É uma desconhecida.
A resposta da ciência não agrada, define a morte apenas como o fim, onde as células não se recuperam mais, o organismo não tem energia e o ser deixa de existir. Enquanto a resposta religiosa traz alento com promessa de recomeço e vida eterna. Mas as diferenças de credo atrapalham no convencimento e não permitem certezas, apelam invariavelmente para a fé.
Quanto a mim, sou Cristão e acho as respostas de Jesus sobre como viver a vida e jamais perdê-la, as mais belas e sensatas. Prefiro o alento da fé e por isso tento alimentá-la cotidianamente, mas confesso que não é fácil. A cada perda nesta vida, uma resposta fica pendente e torna necessário aumentar a fé.
Vejo a morte de um famoso como Gugu Liberato e a repercussão que isso gera, com milhões de pessoas comentando. Em sua grande maioria, as pessoas pedem a Deus que conforte os parentes e, alguns vão além, trazem fé professando certezas do tipo: ele agora está melhor, brilha no céu, tá do lado de Deus... Uma infinidade de frases batidas, poéticas, repetidas e rasas. Não obstante, claro, sempre recheadas de verdadeira boa intenção!
Mas eu me pergunto: que Deus vai consolar a família?
O de Jesus, que já se apresentou e trouxe suas respostas sobre a morte... Ou o dos Judeus, que ainda não tem feições conhecidas? Ou o dos muçulmanos que, além de não ter feições definidas tem alguns inquirimentos diferenciados? E se é Jesus, é aquele filho de Maria Santíssima e que chamou tantos amigos à morada do Pai (os santos), ou aquele Jesus que não permite olhar para sua mãe com devoção, e vai castigar quem fizer isso? Será ainda aquele Deus que te reenvia ao mundo em outro corpo e com a memória apagada, para tentar fazer o que você ficou devendo (ainda que você não saiba o que foi)? Sim, são muitas interrogações.
Tudo isso me parece a definição de um povo que não sabe muito bem o que dizer sobre a morte. Que não amadureceu a fé nem se convenceu da resposta científica e empírica sobre nossa existência e o fim ou o recomeço dela. Todos temos teorias. Mas e a certeza?
Para cada morte que vi, eu li e ouvi os mesmos consolos. Mas o que aconteceu? A morte foi bem aventurança ou perdição eterna? Foi apenas o fim? Foi um recomeço desconhecido? Você só conseguirá responder com a sua fé. A ciência não cansa de buscar novos fatos e as religiões desistiram deles, para apenas definir como mistério.
Volto a dizer: minha melhor escolha é alimentar a fé, e faço isso observando a crença e a descrença de outras pessoas. Faço isso me reunindo com pessoas que professam a mesma fé que eu, faço isso falando com aquele que acredito ser Deus. E ele responde à minha consciência, me promove instantes de uma paz inquieta, que me dá paciência para lidar com as próximas dúvidas.
Pela minha fé, apresento minhas dores e as do mundo ao Deus que venceu a morte. Mas não ouso pedir isso sem antes pedir mais fé! E que ela seja madura, que não seja hipócrita, que não seja da boca pra fora. Que minha fé renasça a cada dia como fruto das minhas dúvidas, que eu assista cada morte como uma aula sobre a vida.
Que eu aprenda que tudo passa e eu preciso mesmo ter fé, para plantar sementes de amor e dar frutos de caridade, porque não há outro destino a não ser esse mergulho definitivo no mar de dúvidas chamado de morte, onde o único salva vidas conhecido ensina a fazer assim.
Obrigado por sua leitura!
A resposta da ciência não agrada, define a morte apenas como o fim, onde as células não se recuperam mais, o organismo não tem energia e o ser deixa de existir. Enquanto a resposta religiosa traz alento com promessa de recomeço e vida eterna. Mas as diferenças de credo atrapalham no convencimento e não permitem certezas, apelam invariavelmente para a fé.
Quanto a mim, sou Cristão e acho as respostas de Jesus sobre como viver a vida e jamais perdê-la, as mais belas e sensatas. Prefiro o alento da fé e por isso tento alimentá-la cotidianamente, mas confesso que não é fácil. A cada perda nesta vida, uma resposta fica pendente e torna necessário aumentar a fé.
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Mas eu me pergunto: que Deus vai consolar a família?
O de Jesus, que já se apresentou e trouxe suas respostas sobre a morte... Ou o dos Judeus, que ainda não tem feições conhecidas? Ou o dos muçulmanos que, além de não ter feições definidas tem alguns inquirimentos diferenciados? E se é Jesus, é aquele filho de Maria Santíssima e que chamou tantos amigos à morada do Pai (os santos), ou aquele Jesus que não permite olhar para sua mãe com devoção, e vai castigar quem fizer isso? Será ainda aquele Deus que te reenvia ao mundo em outro corpo e com a memória apagada, para tentar fazer o que você ficou devendo (ainda que você não saiba o que foi)? Sim, são muitas interrogações.
Tudo isso me parece a definição de um povo que não sabe muito bem o que dizer sobre a morte. Que não amadureceu a fé nem se convenceu da resposta científica e empírica sobre nossa existência e o fim ou o recomeço dela. Todos temos teorias. Mas e a certeza?
Para cada morte que vi, eu li e ouvi os mesmos consolos. Mas o que aconteceu? A morte foi bem aventurança ou perdição eterna? Foi apenas o fim? Foi um recomeço desconhecido? Você só conseguirá responder com a sua fé. A ciência não cansa de buscar novos fatos e as religiões desistiram deles, para apenas definir como mistério.
Volto a dizer: minha melhor escolha é alimentar a fé, e faço isso observando a crença e a descrença de outras pessoas. Faço isso me reunindo com pessoas que professam a mesma fé que eu, faço isso falando com aquele que acredito ser Deus. E ele responde à minha consciência, me promove instantes de uma paz inquieta, que me dá paciência para lidar com as próximas dúvidas.
Pela minha fé, apresento minhas dores e as do mundo ao Deus que venceu a morte. Mas não ouso pedir isso sem antes pedir mais fé! E que ela seja madura, que não seja hipócrita, que não seja da boca pra fora. Que minha fé renasça a cada dia como fruto das minhas dúvidas, que eu assista cada morte como uma aula sobre a vida.
Que eu aprenda que tudo passa e eu preciso mesmo ter fé, para plantar sementes de amor e dar frutos de caridade, porque não há outro destino a não ser esse mergulho definitivo no mar de dúvidas chamado de morte, onde o único salva vidas conhecido ensina a fazer assim.
Obrigado por sua leitura!
Camisa Rota do Sol MotoFest
Na quinta, dia 24/10/2019, postei no YouTube um vídeo promocional do Rota do Sol Motofest, que acontece em João Pessoa.
Foi ofertada uma camisa amarela (tamanho G) do evento. Todos que comentaram no vídeo informando querer concorrer, estiveram no sorteio.
O contemplado foi Severino Ramo. Entrarei em contato para acertar o envio.
Muito obrigado a todos que participaram!
Foi ofertada uma camisa amarela (tamanho G) do evento. Todos que comentaram no vídeo informando querer concorrer, estiveram no sorteio.
O contemplado foi Severino Ramo. Entrarei em contato para acertar o envio.
Muito obrigado a todos que participaram!
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