sexta-feira, 12 de março de 2021

A história de amor mais linda que ja vi

 Eu vim aqui contar a história de amor mais linda que eu já vi. E olha que já vi um bocado… já fotografei mais de 300 casamentos, fora as histórias de amigos e conhecidos que ouvi por aí. E de novelas e filmes. Eu vou contar a história de um casal que quando eu era criança me inspirava nas brincadeiras. Eu não brincava de casinha eu brincava de “Pedro e Denise”. Assim mesmo desse jeito.


Alguém aí conhece eles? Esses dois fizeram história, muitos amigos, carnavais, desfiles em escolas de samba, noites jogando cartas, ouvindo samba, bebendo, dançando e sendo eles. Boêmios. Divertidos. Tinham o hábito de chamar os amigos em casa pra tocar violão. Tinham o hábito de se mudarem de cidade por causa do trabalho dele, mais de 15 vezes. A cada mudança um estresse e uma união. Os amigos e a família ficavam na antiga cidade e só existiam eles… até que fizessem outros e outros amigos. E sempre faziam. E sempre davam um jeito de serem felizes em qualquer lugar.


Tiveram dois filhos, alguns cachorros. Adoravam datas festivas: natais, carnavais, etc e tais. Tinham caixas de fotografias. Tinham histórias dos 8 anos de namoro + trocentos de casamento. Tinham memórias, tinham episódios engraçadíssimos, outros médios, outros de mágoas e alguns tristes. Não sei se os não casados e os recém casados sabem, mas é impossível, im-pos-sí-vel viver a dois por muitos anos num mar de rosas. Aliássss nem mesmo sozinho. Eu que o diga.


Eram um casal normal. Filhos, alegrias, tristezas, irritações, histórias, família e é isso aí. Até que acharam que não estavam falando a mesma língua. Até que acharam que estavam olhando para horizontes diferentes. Até que um olhou pro outro e não se viu mais ali, 30 anos depois. TRINTA. E o mundo desabou. O chão sumiu, o conceito de família teve que ser redefinido. ELA que só tinha namorado ELE, se viu minúscula. Ele, sei lá. Cada um seguiu o seu caminho. Caminho. Estrada. Chão.


Ela teve ‘aulas’ de feminismo, de mundo, de liberdade, de ser, de assumir-se, de tantas e tantas coisas… se mudou de cidade, fez outras amizades e ele…, sei lá. Ela virou flor, girassol, orquídea, rosa. Às vezes com espinhos, às vezes murcha, muitas vezes exuberante. Aprendeu a ser ela, a existir ela, a sorrir por ela, a fazer por ela! Seu sonho? Envelhecer com alguém, ter uma família (como se já não tivesse), ter netos, marido….  Igual a quase todo mundo.


E após OITO anos separados, um dia foram avós. Avós, o SONHO!! Mas, veja que ironia, o netinho ficava pertinho dela, na cidade onde ela morava. E todos os meses o vovô ia lá ver o pequeno. Dormia no quarto dele, ouvia os choros, as mamadas, passeava com ele e se emocionava a cada vez que ia embora. Toda vez que tiravam fotos em família era ela de um lado, a filha com o neto no meio, e ele, o avô, do outro lado. Mal se falavam. Mal tinham assunto. Havia uma mágoa, mas também um brilho nos olhos a cada reencontro. E agora um novo assunto: Francisco.


Foi assim: reencontros a cada mês. Sei lá o quê nem como, mas falei: VAI, MÃE, ele sempre foi o homem da sua vida, vai mãe, seja feliz! Ele se separou da mulher que estava casado e veio. Assim como antes, como se tivéssemos pulado anos. Papai e Mamãe estavam juntos novamente. Ela ia pra lá ele vinha pra cá. Namoro a distância, sabe? Pois é.


Ele se enamorou por outra mulher dentro dela. Ela por outro homem dentro dele. Oito anos depois. Vejam bem, papai e mamãe e voltaram a namorar.


Papai e mamãe voltaram a namorar e agora vão morar juntos novamente na cidade onde ele vive. Vejam bem!!!! Eu que acolhi como pude, eu que presenciei o crescimento dela, eu que contei com ela e somente ela para me ajudar com meu filho, vejo agora ela partir. Vai morar no mesmo apartamento em que moraram enquanto juntos (inclusive comigo ali). Reformado. Modernizado. Mas não é assim que o relacionamento deveria ser? Reformado e modernizado.


Aqui dentro há uma festa!! Papai e mamãe juntos! Pedro e Denise que nem nas minhas brincadeiras de criança. Poderia ter economizado anos de terapia se soubesse que seria assim, mas foi incrível, foi foda, foi LINDO ver minha mãe virar FLOR. Foi LINDO ver meu pai reconhecer aquele ser humano, minha mãe, e continuar amando. Eles se amam como se NADA tivesse acontecido. Eles estão juntos como se NENHUM ano os tivessem separado. Mas eu sei, ela sabe, ele também e meu irmão. Aprendemos todos. Mas assim, de repente, e talvez, por causa do neto, estão juntos.


A maior e melhor história de amor que presenciei na minha vida. Ao vivo.


Certeza que sentirei falta dela aqui no andar de cima. De mandar mensagens e ela vir beber um vinho comigo ou vice versa. De ficar com meu Francisco  pra eu dormir um pouco mais. Meu filho quer ir pra casa dela toda hora porque casa de vó é doce.


E essa é a MAIOR e melhor história de AMOR que eu poderia contar aqui. A dos meus pais.


Freud explica.


Carol

quarta-feira, 10 de março de 2021


 

terça-feira, 9 de março de 2021

Homem de 100 anos casa com mulher dos sonhos

Em 1983, os amigos de Forrest e Rose colocaram os dois em uma festa, esperando que dançassem juntos. Forrest já estava viúvo pela segunda vez e Rose havia perdido o seu marido para uma doença longa e dolorosa. Ela não tinha nenhuma intenção de se casar de volta. 

Apesar de morarem a 64 quilômetros de distância um do outro, eles se esforçaram para se ver regularmente. Foi um longo cortejo. Por duas décadas, Forrest de vez em quando dirigia toda a distância para se encontrar com Rose e depois dirigia de volta para casa na mesma noite.

 Mas em 2003, Forrest foi pra morar com Rose e pediu ela em casamento. Ela não levou a sério, já que ele tinha 90 anos e ela 80. 

Brincando, ela concordou em se casar quando ele fizesse cem anos. Para Forrest, isso não era nenhuma brincadeira e quando o centésimo aniversário dele se aproximou, Rose aceitou a sua proposta. Eles se casaram no dia do aniversário de Forrest. Um hotel perto de onde eles moram, em Capistrano Beach, ofereceu um quarto com vista para o mar para a lua-de-mel. 

O casal recebeu cumprimentos do mundo todo e até o presidente americano e a primeira dama, na época, Barack e Michelle Obama enviaram as suas saudações.




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Saudade é a memória que não morre



A saudade é o que fica daquilo que partiu, daquilo que já não é mais. Saudade é ausência, é o sentimento de vazio que fica daquilo que se foi. Mas às vezes, a saudade é um vazio tão grande que ocupa muito espaço dentro do coração, e aperta tanto o peito que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos.


Se sentimos saudades de algo ou de alguém é porque o objeto da saudade nos trouxe felicidade, foi algo ou alguém que amamos. Por isso a saudade dói. A saudade é a insistência da memória de manter vivo, presente e perto de nós o que já não temos. A saudade faz o ponto final virar uma vírgula na vida.


Há saudades que se podem matar, há outras que são capazes de nos fazer morrer. Mas a saudade é sempre uma memória de amor que não morre.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Eu insisto...



Eu insisto em falar de uma história diferente da que vivi, eu teimo em apontar caminhos mais floridos que os que percorri... 

Eu persisto na existência de um tempo mais ameno, de uma vida mais serena...Eu continuo acreditando que amar pode valer... Não a pena, pois não há pena em amar...Mas que amar vale a vida e que na vida o que vale é amar...

Eu ainda digo ao caminheiro que há desvios e atalhos, mesmo que não os tenha encontrado... ...E sigo sonhando que se pode acreditar... Acreditar nas pessoas, em abraços de irmãos, em apertos de mãos... Eu me pego a esperar sem fim que venham dias que tragam de volta o gosto do primeiro amor... Eu anseio por ventos que tragam as boas novas, para quem perdeu de vista a esperança e que venham também de carona em suas asas, a inocência, e a delicadeza para quem perdeu a essência... 

E quer acreditem ou não, eu posso jurar que tudo pode ser diferente quando se quer mudar e que o barco chegará ao porto desejado sob bonança ou tempestade... 

Eu sonho com esse tempo, um tempo que celebre encontros e mande embora a despedida... Mesmo que não chegue a alcançá-lo...Que ele venha bem depressa e que passe assim... Devagar... devagar... E que ao passar, deixe lembranças que valham recordar...

E que se acaso ele não me encontre mais, mas que seja o tempo de outros, presente da vida a quem soube esperar! Eu insisto e persisto em desejar!


Linda Lacerda.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 

Amor de irmão, milagre de irmão

Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada do neném. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. Entretanto, na hora do parto surgiram algumas complicações. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana . Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. A recém-nascida foi direto para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças. Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. De repente, os planos eram outros. Enquanto isso, Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha: - Eu quero cantar pra ela - ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse naquele dia, talvez não a visse viva. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: - Ele não irá embora até que veja a irmãzinha!. Ela levou Michael até a incubadora.Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: "-Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..." Nesse momento, o bebê pareceu reagir Karen encorajou Michael a continuar cantando. "-Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..." Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. - Continue, querido!, pediu Karen, emocionada. "- Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." A bebê começou a relaxar. - Cante mais um pouco, Michael, pedia a mãe. A enfermeira começou a chorar. "- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora..." No dia seguinte, a irmã de Michael estava muito melhor e em poucos dias foi para a casa... Um jornal local chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de "milagre". Karen chamou de "milagre do amor de Deus".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

DIA DE FEIRA

Tudo por amor!


 O senhor e a senhora Kuroki são trabalhadores rurais na cidade japonesa de Shintomi. A senhora Kuroki ficou cega após complicações causadas pelo diabetes. A perda da visão a deixou pra baixo a ponto de se trancar em casa.


Querendo resgatar a alegria da amada, o senhor Kuroki plantou um incrível e gigantesco jardim, durante dois anos, para que ela pudesse desfrutar de toda sua beleza usando outros sentidos, como o olfato.


O lindo jardim resgatou seus sorrisos e hoje é um dos lugares mais procurados na cidade por quem quer conhecer de perto essa história de amor.



terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Amor de verdade?

Morava com a minha mãe e estava saindo com um cara. Estávamos prestes a nos casar e, de repente, minha mãe adoeceu. Ela foi mandada embora do trabalho, começamos a ter menos dinheiro e muito mais gastos com medicamentos. Contei ao meu namorado e,depois daquilo ele sumiu por uns dias. Estava triste, pensei que ele tinha decidido me deixar ao se inteirar do problema. Mas semanas depois ele apareceu, entregou-me um envelope cheio de dinheiro e disse: “Compre tudo o que precisar e não se preocupe com tolices”. Descobri que ele tinha vendido seu carro para nos ajudar.


Raiana.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Desde sempre!

 Ana Freitas Lucas

“Conheci meu esposo Rodrigo quando eu tinha apenas 6 anos. A mãe dele passava roupa na minha casa e, um dia, eu disse a ela que quando crescer eu casaria com o filho dela. Já estamos juntos há 28 anos. São 7 anos de namoro e 21 anos de casados. Posso dizer que ele é o meu único e grande amor.”


Leia mais em: https://claudia.abril.com.br/blog/blog-das-leitoras/as-historias-de-amor-das-leitoras-de-claudia/

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Reencontro pela Internet

 "Minha antiga chefe sonhou com um ex-namorado e resolveu buscá-lo na internet. Ela tinha mais ou menos 40 anos na época, era divorciada e tinha um filho. Esse rapaz foi um dos primeiros namorados dela na adolescência. Eles terminaram porque ele foi fazer intercâmbio fora do Brasil. Neste dia, ela chegou do trabalho e jogou o nome dele no Google. Acabou achando um e-mail e mandou uma mensagem sem acreditar que ele fosse responder. Ele respondeu no mesmo dia dizendo que morava fora e estava chegando no Brasil naquele mesmo dia. Eles se reencontraram, namoraram à distância por um tempo e hoje são casados".


- Mariana Tozzi

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Vem, vambora!

Em janeiro de 2003, a dentista Fernanda Pascoal saiu de Ipatinga, Minas Gerais, para passar as férias com as amigas em Porto Seguro, Bahia. No último dia de viagem, o destino mudou o rumo da sua vida.... 


Ela estava em uma barraca de praia quando o soteropolitano Márcio Andrade tropeçou, derrubou um copo de cerveja nela e alegou que ela o tinha desconcentrado. Os dois se apaixonaram. 


No dia seguinte, Fernanda voltou para Minas, mas, antes, eles trocaram contatos. E começaram a namorar por telefone. Pouco depois, ela foi surpreendida com o convite do rapaz para se mudar para Salvadr e ficar perto dele. Sem pestanejar, Fernanda aceitou: dois meses depois de terem se encontrado pela primeira vez, Márcio foi buscá-la em Minas Gerais, pois não conseguia mais ficar longe da mulher da vida dele. “Meu pai o conheceu em um dia e, no outro, viajei de mudança. Em 12 de junho de 2003, Dia dos Namorados, ele me pediu em noivado, e fomos morar juntos”, conta Fernanda. 

O relacionamento do casal já dura 13 anos. Nesse período, tiveram dois filhos. Em maio, mês das noivas, de 2016, eles realizaram o sonho de oficializar a união na igreja.