quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Resetei a vida


Após 30 anos e 7 meses morando no mesmo endereço e com as mesmas pessoas (meus pais), casei!

Nesses 30 anos e 7 meses muita coisa aconteceu, claro. Destaque para o nascimento do meu irmão, quando eu tinha 10 anos, e a chegada do cachorrinho da casa quando eu tinha 20. Esse último, morreu um mês após meu casamento, mas sem relação com minha saída de casa, já que ele era efetivamente apegado aos meus pais.

O fato é que mudar de casa, de bairro e de convívio após tanto tempo, dá uma sensação de recomeço (certamente porque é mesmo). Ter compromisso com outra pessoa, desmamar dos pais, se afastar do irmão e saber que nunca mais verei aquele cachorrinho... Alterar dados cadastrais, estado civil, operadora de internet, instalações novas, novas instalações...

Meu cérebro está processando gradualmente tudo que tem acontecido nos últimos dias. Derramei lágrimas de alegria, distribuí sorrisos, me emocionei. Experimentei conquistas. Chorei de tristeza também (pela morte do cãozinho). Eu me mudei, vi meus pais mudarem, meu irmão mudar e nossas relações mudarem entre si. Os acontecimentos, perdas, ganhos e mudanças mexeram com todos.

Misturo esperança pelo futuro, empolgação pelo presente e nostalgia pelo passado. Tenho refletido sobre como apareceu uma curva tão grande na minha reta, e para onde a vida está me levando agora.

Claro que muito disso tudo foi planejado. O casamento, a casa nova e os momentos dessas mudanças foram sonhados, imaginados e agendados. Mas as implicações das decisões são, até certo ponto, um mistério revelado por partes. O impacto social de uma vida nova só se revela vivendo-a, sentindo-a. E é neste ponto que eu estou. Vivendo, sentindo o novo.

A vida de antes era espetacular. Mas chegou aquela hora de apostar em algo construído com participação direta das minhas ideias. Para isso casei com uma mulher honesta e com maturidade. A proposta é de reconstrução de vidas que não estavam destruídas. Acho que casamos no nosso melhor momento. Apenas achamos que o desafio de construir algo novo e bonito cabe em nossas mãos e traçamos essa meta.


Enquanto eu não preparo meu novo home studio e sequer tenho uma mesa pro computador, a produção de vídeos está interrompida. Resolvi postar esse texto só para "dar o ar da graça" e dizer que estou em reconstrução, trabalhando em novos projetos pessoais e esperando as novas emoções se acomodarem dentro de mim.

Nos últimos meses eu dei o maior passo da minha vida, inaugurei um novo caminho. Senti as maiores alegrias, vibrei pelas maiores realizações. Por outro lado, na morte do cachorrinho, senti também a maior das dores emocionais das quais me lembro até hoje. Estou me adaptando a uma casa sem o calor dos meus pais. Estou em êxtase por viver o amor com minha mulher.  Estou me adaptando a perdas e ganhos como nunca antes... Amadurecendo enquadrado pelas leis da vida.

Profissionalmente seguindo com meus trabalhos no rádio, na terceira maior audiência do horário nobre em João Pessoa segundo o IBOPE.

Pessoalmente estou sempre dando notícias em redes sociais virtuais, especialmente Instagram (OJoaoRocha).

E quando me sentir tocado, como agora, voltarei para compartilhar experiências e falar de vida com você - que eu nem sei quem é (pelo menos até você comentar), mas que provavelmente se interessa por mim ou por minha história. Sua atenção até aqui me prova isto. E me faz grato.

Até logo, se Deus quiser!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

A importância de um Like!

Alguém já te "mendigou um like"? Se você é um usuário assíduo da internet, eu posso apostar que já. Especialmente no Facebook, no Instagram e no YouTube esse pedido é repetido com frequência.

Like / curtir / gostar

O fato é que a expressão que não existia antes do século XXI passou a ser muito usada ultimamente e, se você ainda não refletiu sobre ela, quero te propor uma análise agora. É rápido e nós vamos por partes, feito Jack estripador.

Para agilizar ainda mais a reflexão, as partes 1 e 2 a gente mata. Vamos falar só do YouTube... Isso porque, além de ser onde mais se mendiga o like de forma direta, ao contrário de Facebook e Instagram, é uma rede de conteúdo onde só os fortes sobrevivem. 

No YouTube os seguidores esperam conteúdo. Ver um vídeo é mais demorado do que ler uma frase ou ver uma foto, e ninguém gosta de gastar tempo à toa. Um vídeo que não provoca reflexão, precisa pelo menos te dar um sorriso ou minutos de nostalgia, uma informação, matar uma curiosidade... Qualquer coisa que justifique a atenção. Lá, ao contrário do Facebook, não estão "amigos", mas telespectadores / consumidores da sua obra. 

O criador de conteúdo consciente dessa missão não envia qualquer coisa. Logo, se ele não envia qualquer coisa, ele tem trabalho. Se esforça pra comprar uma câmera de qualidade, investe num bom gravador de voz, tem computadores além do básico para manipular seus pesados arquivos de vídeo. Consome algumas horas de seu tempo reciclando as habilidades de edição, pesquisando tendências, oferecendo novidade.

E para que ele saiba que você aprovou esse esforço, nada melhor que ofertá-lo um "Like", apertar no dedinho pra cima e deixá-lo saber que você gostou ou ao menos entendeu aquela dedicação. Além disso, é pelo seu "gostar" que o vídeo acumula pontos para ser recomendado a outras pessoas. E o acúmulo de cliques pode levar seu produtor a um dia, quem sabe, até ganhar algum dinheiro e ter mais recurso e estímulo para gravar mais e melhor.

O YouTube é exigente para quem produz e para quem assiste. Portanto, nada melhor que um ajudar o outro. É a rede social estritamente de conteúdo, ao contrário de Insta e Face...

Apontar a câmera do celular pra algum lugar ou para si mesmo (self), depois dar dois toques na tela e compartilhar, talvez só não seja mais fácil do que escrever "bom dia" num fundo colorido automático e clicar em postar. Com esse tipo de "esforço" já se dá conta de um perfil (meio medíocre, é verdade) nas redes de Zuckerberg. 

A quem decidiu sobreviver no YouTube como um produtor de CONTEÚDO, seu like é muito importante. Por isso vos peço: sejais bondoso(a) e ao visitar-me em joaorocha.com/youtube (nosso humilde canal) não saias sem dar-me tua força, mendigo-vos um "like" e vos agradeço.

E se quiseres saber como me comporto em outras redes, estou também no Facebook, Instagram e Twitter. Não tenho compromisso em seguir por seguir, curtir por curtir, mas, tal como no YouTube, costumo postar para provocar reações. E de um modo ou cedo ou tarde interajo com quem me contacta.

Obrigado pela leitura!

Att.
João(Johnny) Rocha

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Encontro internacional

Neste episódio você vai conhecer um cara que eu conheci a partir deste humilde canal.

Marcelo Audi, assíduo telespectador dos nossos passeios, veio da Suíça para, pela primeira vez, passar férias no inverno de João Pessoa. Eu aproveitei e bati um papo com ele sobre como foram esses dias no Brasil. Na conversa estava também a filha do Marcelo, Alícia, que o acompanhou durante a viagem.

O vídeo tem também a gravação do percurso até o Manaíra Shopping, onde gravamos o encontro.

Confere, curte e comenta! ;)

http://www.joaorocha.com/blog
Instagram: OJoaoRocha
Twitter: OJoaoRocha

terça-feira, 20 de junho de 2017

Em atividade

Terça é dia de postar no YouTube, lá no canal do João Rocha. Mas hoje, apesar de ser terça, não tem vídeo novo pronto. Ele deverá ser postado a qualquer momento, daqui até a terça seguinte (27/06/2017).

Se você é inscrito e tem notificações ativadas em nosso humilde canal, o aviso de vídeo novo deve aparecer ao longo desses dias. Se não se inscreveu, não quer ou não sabe o que é isso, pode conferir aqui mesmo no blog.

Trarei novidades!

terça-feira, 30 de maio de 2017

A melhor capital do nordeste?

Orla de Manaíra

No final do último mês de abril a revista Exame publicou um levantamento da consultoria Macroplan no qual são listadas as melhores cidades do Brasil, de acordo com algumas áreas distintas avaliadas: saúde, educação/cultura, saneamento/sustentabilidade e segurança.

Apesar de ter incluído 100 municípios com mais de 266.000 habitantes, o foco da notícia ficou sobre as capitais. E para facilitar a percepção dos dados, muitos portais que também propagaram o estudo, separaram os índices por região, fazendo a média dos quatro itens avaliados. Assim, temos as capitais campeãs de norte, nordeste, sul e sudeste.

A pontuação não é tão simples, mede-se apenas de 0(zero) a 1(um). Isso mesmo, a escala não vai de 0 a 10 ou de 1 a 100 com números exatos. São frações após zero e vírgula que determinam a distância ou a proximidade entre as concorrentes.

Feitas as médias, João Pessoa - capital da Paraíba, obteve nota 0,574. Isso foi suficiente para colocá-la na posição 12 entre 26 capitais. Ou seja, quase no meio da tabela. Entretanto, separando as regiões, ela é a cidade do nordeste mais bem colocada na pesquisa.

Para um povo vitimado por décadas de preconceito e perseguição xenofóbica, ser campeão ou aparecer à frente de outras capitais numa avaliação positiva é motivo de orgulho além da conta. E num estado que respira política, qualquer prefeito faria show pirotécnico com dados desse tipo nas mãos. Certamente por isso, as redes sociais e os portais locais de notícia não cansaram de repercutir o levantamento da Macroplan ao longo dos últimos dias.

Não querendo ser advogado do diabo, mas promotor da justiça, devo dizer que há muito enfeite e pouco efeito nessa história. Para começar a esclarecer os fatos, vamos aos números:

Mapa de "melhores cidades" - Macroplan

Curitiba-PR, cidade dona da melhor média nacional, tem pontuação 0,696. Já Macapá-AP, que detém a pior pontuação geral, marcou 0,434. Ou seja, todas as outras capitais do Brasil habitam uma zona de proximidade limitada a 0,262 pontos. Isso significa que, no geral, o Brasil todo é muito parecido.

Senão, vejamos... 

Mesmo limitando a disputa só ao nordeste, dos quatro itens avaliados, João Pessoa venceu apenas um! 

Repare: em educação e cultura, por exemplo, nossa média foi 0,416, o que equivale à 21ª colocação nacional e penúltima do nordeste. Em saúde, perdemos para Fortaleza e Natal aqui mesmo no nordeste, e ficamos na 13ª colocação nacional. Em segurança, perdemos por aqui para Salvador, Recife e Natal e ocupamos a 20ª colocação nacional. Em saneamento, com 0,831, conseguimos a melhor nota e, por isso, mesmo com a 7ª colocação geral neste quesito, tornaram-se possíveis o primeiro lugar do nordeste, a melhor média da região.

Ademais, podemos acrescentar que o levantamento acumula dados de órgãos públicos divulgados entre 2004 e 2015. Portanto, ainda que os números fossem convincentemente positivos, não serviriam de atestado para a gestão atual ou mesmo para a anterior. Trata-se de uma sequência.

Continuo achando que João Pessoa é uma ótima cidade, um belo lugar para se viver. Mas porque a natureza é generosa e Deus foi bondoso. Temos uma localização privilegiada, dimensões geográficas no padrão europeu e um clima bem agradável. No que depende de gestão pública, serviços à população e condições materiais de vida, nossa cidade não está segregada do Brasil.

Somos cobertos pelo mesmo lençol da corrupção, nos faltam investimentos básicos, os transtornos de más gestões acumuladas do passado ao presente é nítido e não temos do que nos orgulhar, infelizmente.

A má distribuição de investimentos tornou João Pessoa uma cidade cheia de contrastes. Assim como no levantamento divulgado, no dia a dia da cidade também é assim. Ou seja, para cada nota lá em cima, tem duas ou três lá em baixo. Para cada metro de nobreza (que custa caro, acima da média) há outros 10 de pobreza e desprezo.

Eu lanço o alerta dessa condição para que o marketing não tire nossos pés da realidade, não permita que esqueçamos a luta e o clamor por dias melhores num lugar melhor. Aguento firme a insatisfação de colegas e conhecidos ligados às gestões públicas locais, que assistem e ficam na bronca com meus vídeos no YouTube, apenas porque eles mostram a realidade.

Não paro! O episódio lançado nesta terça (30/05) mostra mais um pouco do contraste exposto pelo poder público. No que depender de mim, o informe publicitário não vai cegar a realidade.

Fonte das informações: Exame

Assista "JOÃO PESSOA"

terça-feira, 2 de maio de 2017

No vai e vem

A preço de hoje, eu tenho dois empregos. Estou agarrado às oportunidades que me apareceram, afinal de contas já nos dizem alguns versos poéticos e musicais: o amanhã não se sabe.

Ter dois empregos aumenta chances, aumenta rendimentos, mas diminui tempo. E é por falta de tempo, por estar no vai e vem de um trabalho pro outro, que eu não tenho mais saído para gravar vídeos. Mas isso não significa que não estou atualizando nosso humilde canal. Abri o baú de arquivos e, desde o começo de abril, tenho postado gravações antigas que nunca tinham ido ao ar.

Esta semana eu dei uma caprichada... Recorri ao arquivo de 2014 e puxei um vídeo gravado entre Cruz das Armas e Aeroclube, em João Pessoa, que por razões desconhecidas jamais foi postado. Aqui pra nós, acho que eu tinha esquecido.

A temática é atual: o vai e vem da chuva em João Pessoa. Você pode assistir clicando neste link aqui.


terça-feira, 25 de abril de 2017

Campeão

Mais um vídeo crítico, um olhar sobre a realidade para melhorá-la.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Por que homens detestam 50 tons?

Lançado nos cinemas do Brasil em fevereiro de 2015, o filme "50 tons de cinza" de Sam Taylor-Johnson, baseado no primeiro livro da trilogia escrita pela inglesa E L James, causou um reboliço entre as cocotinhas e deixou muito marmanjo de mau humor. A divisão desproporcional de gêneros deixou a obra longe de ser uma unanimidade, mas cumpriu bem o papel de gerar curiosidade e movimentar bilheterias.


Ao levantar dados estatísticos sobre o público da obra, chegamos a uma maioria superior a 80% de mulheres. E se pesquisar um pouco na internet, é possível encontrar até tópicos onde caras discutem a melhor forma de terminar com a namorada, caso a companheira queira assistir o filme!

Então, afinal de contas, o que há nos 50 tons que tanto agrada mulheres e tanto irrita homens?

Primeiro, é bom salientar que as críticas se encorparam após o lançamento do filme. Os livros, apesar de procurados majoritariamente por mulheres, não causaram grandes efeitos positivos ou negativos sobre o público masculino. A grande questão é que a trilogia tem cunho erótico e é direcionada justamente ao público feminino, que vê na garota da trama a dúvida de ceder ou não aos encantos de um milionário charmoso, que se interessa por ela de uma forma inusitada, buscando explorar seu corpo como um brinquedo.


Até aqui tudo bem... De acordo com o livro, apesar do enredo pobre de dar dó, nada muito escandaloso. Nos parece apenas que uma garota pobre e tímida, deve escolher se deve ou não ser violentada por um cara bonito, rico e louco, mas que ela ama. Para uma mente pouco exigente, não podemos negar que isso até rende mesmo algum entretenimento.

O grande problema para os cuecas de plantão começa exatamente quando o enredo sai do papel para as telonas. Ali, o que já apelava para o instinto feminino no livro, passou a ser um escárnio para os homens, no cinema. Explico...

Por instinto, a maioria dos homens busca prover uma mulher, ou seja, entregar aquilo que ela precisa, para ser recompensado com amor. Todo (H)omem quer impressionar uma mulher e, para isso, cada um usa de seus artifícios. Uns capricham mais, outros menos, mas em geral é isso. E as mulheres se atraem por aqueles que as impressionam mais. Essa é uma lei natural, está impressa no DNA e vale até mesmo para outras espécies, onde os machos duelam pela fêmea e ela se dá para o vencedor.

Mas... E os 50 tons, o que tem a ver? Pois bem, o filme trouxe à tona um esteriótipo masculino absolutamente imbatível. O ser mais capaz possível de impressionar uma mulher. Interpretado pelo inglês Jamie Dornan, o personagem Christian Grey não é apenas um cara bonito e rico que bate em mulheres. Ele é musculoso, inteligente, milionário, pilota helicóptero (que é dele mesmo), tem uma garagem inteira de carros de luxo, empregados, tempo livre e gosta muito de transar. Ele instala computador e internet na casa da mulher, presenteia ela com carro, viagem internacional e faz contrato de fidelidade. Ah, quanto ao lado negativo, esquece... Só usa algumas algemas e dá tapinha no bumbum. Em contrapartida, Dakota Johnson, a atriz que faz a mocinha, é mais insossa do que sopa de hospital. Além da cara azeda, não tem anatomia avantajada e tem menos exposição corporal do que o Grey.


Ou seja, o filme é um presentão para elas e uma cápsula de provocação para eles. É uma pornochanchada inglesa, feita para mulheres, com spoiler liberado pelos livros. Mas não é só isso, tem mais...

Dois anos após a primeira parte da obra, chega aos cinemas a parte dois do pesadelo masculino, os "50 tons mais escuros", onde Christian Grey melhora e fica ainda mais imbatível, alimentando a imaginação e lubrificando a mulherada. Tão viril quanto antes, agora, no entanto, ele cede mais espaço para a mocinha.


Mas, se é bom para elas, qual o problema que o homem vê numa mulher que assiste os 50 tons? Bom, se não for a mulher dele, o problema é mínimo. O homem por natureza faz apenas questão de desqualificar o filme para preservar seu instinto de macho alfa, sem ser passado pra trás por uma criação de ficção. É algo parecido com as críticas genéricas que muitas mulheres fizeram ao longo do tempo para as fotos de revista que apresentavam outras mulheres "perfeitas à base de photoshop". Uma necessidade básica e até irracional de defender o seu lugar de admiração perante o sexo oposto.


Agora, se a mulher que quer ver o filme for a do homem em questão, a briga é praticamente inevitável. Reflita: é preciso rodar muitas milhas para encontrar um homem que aceite imaginar sua mulher se excitando por outra fonte que não seja ele mesmo, sendo essa excitação voluntária (indo ela até o cinema e pagando o ingresso para ver o filme do cara estereotipado). Eis a razão da raiva.

A trilogia será concluída no cinema antes de 2020 com os 50 tons de liberdade, onde Christian Grey finalmente atingirá o ápice e será perfeito, tendo cumprido todas as etapas de conquista e evolução que um homem comum jamais conseguiria. É bem provável que até lá as solteiras que hoje se encantam com o Sr. Grey ainda estejam assim. E as comprometidas, se quiserem apreciar mais dessa saga juvenil, estarão travando novos embates com seus homens que detestam 50 tons.

Claro, os efeitos de cada atitude são diretamente ligados ao contexto em que vive cada pessoa, cada casal. Tem gente de relação aberta, onde liberalidade e libertinagem se confundem sem gerar problemas. Enquanto há pessoas para as quais os mesmos atos podem ser o fim.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Outra postagem vencida

Ainda sobre vídeos que eu coloco no YouTube, mais uma: no final de 2013 gravei uma série chamada "As Chegadas de João Pessoa", que veio a ser postada no começo do ano seguinte. Eram vídeos onde eu estava chegando no aeroporto, na rodoviária e no porto.

O detalhe para o qual chamo atenção é este: no final de 2013! Portanto, muita coisa mudou de lá pra cá (e vai continuar mudando). Sobre a chegada na rodoviária, por exemplo, devo dizer que alguns meses depois foi aberta uma concorrência e uma empresa privada vencedora veio a se tornar administradora do terminal rodoviário. Até aquele ano, até aquele momento do vídeo, a administração era por conta do governo do estado, que a concedeu para a iniciativa privada.

arte destaque do vídeo

Obviamente, muita coisa mudou... Desde a condição dos jardins e do estacionamento até a movimentação e as taxas realizadas no terminal. Minhas críticas e comentários no vídeo, se perderam no tempo. Não adianta assistir um vídeo de 2013 e conceber como uma realidade de 2017, 2020, 30, o que for... Assista o vídeo sabendo que seu conteúdo pertence ao passado.

Esta é mais uma postagem para convidar você a se inscrever no nosso humilde canal no YouTube e se manter atualizado sobre o dia a dia da cidade de João Pessoa, além dos pensamentos filosóficos do motociclista comunicador - no caso, eu.

"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia."

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Twitter e Instagram, user: ojoaorocha

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Postagem vencida

É, meu amigo, minha amiga... Os biscoitos, o feijão, a carne, o leite... Tudo isso fica vencido e você já sabia. As postagens feitas na internet também ficam, você também já sabia, mas talvez não tivesse refletido.

Em 2013 eu postei no YouTube um vídeo intitulado "Passeio em João Pessoa". Saí do trabalho com uma câmera no capacete e pilotando minha moto pela cidade, depois gravei umas falas, colei nas imagens e joguei lá pros possíveis interessados.

thumbnail do vídeo

Naquela ocasião minha moto era outra, o trânsito da cidade era diferente e eu também era outro... Afinal, estava solteiro, minha mente tinha pensamentos que não tem hoje e não tinha alguns que hoje tem. Quanto à produção, editava vídeos de um jeito diferente, estava aprendendo sobre o YouTube e mal sabia onde tava me metendo.

O fato é que, passados alguns anos, o vídeo tornou-se um fenômeno. Foi assistido mais de 100 mil vezes, curtido mais de mil e desgostado por algumas dezenas de críticos.

A postagem original tinha mais de 40 minutos e começava mostrando minha atuação no estúdio da Rádio Arapuan FM. Com o tempo e o aumento das visualizações, fiquei com vergonha e cortei a parte onde eu aparecia. Com mais algum tempo e algumas outras visualizações, eu quis cortar mais alguns pedaços, porque eu mesmo cheguei à conclusão que postei muita bobagem entre falas e efeitos visuais. O que eu não sabia era que, após determinada quantidade de acessos, o Youtube não permite mais editar o vídeo.

Sendo assim, ficou lá... Um vídeo com todos os pensamentos que eu tinha naquele tempo e bem poucos dos que eu tenho hoje. Com o trânsito daquele ano em João Pessoa, com a moto de antigamente e tudo mais. Permaneceu entre o que eu realmente queria e o que eu realmente não queria que estivesse postado.

A postagem ficou vencida e eu fui vencido pela postagem. Fui obrigado a mantê-la (pelo menos por enquanto) para desfrutar do seu fenomenal e acidental sucesso. Só posso escolher entre deletar ou manter... Editar, não mais.

Por tudo isso, resolvi fazer esta postagem para deixar claro: quanto àquele vídeo, eu não concordo com tudo que lá está exposto. Eu em 2017 não sou o mesmo de 2013, mas o vídeo está obrigado a ser.

E você pode ver uma nova João Pessoa, com o trânsito completamente modificado na região central, com a Avenida Beira Rio toda reformada, com os novos efeitos da erosão no Cabo Branco. Pode ouvir os novos pensamentos e ver as novas edições do João, tudo atualizado nos novos vídeos. Para isso, inscreva-se no canal do João Rocha.

Não deixe de assistir os novos vídeos e acompanhar as novas postagens, sempre sabendo que eles retratam um momento.

Para saber mais sobre mim, sobre João Pessoa e sobre os novos vídeos, siga-me aqui no blog e nas redes sociais.

Instagram e Twitter: ojoaorocha

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

NO VERMELHO - Detalhes

Continuo postando semanalmente no YouTube. No dia 21/02/2017 eu postei o episódio denominado "No Vermelho", que trata das minhas angústias ao procurar um local que venda sanduicheira após 23h em João Pessoa.

Nas imagens capturadas ao longo do caminho, feito sobre a moto, aparece ainda a agonia de parar em quase todos os semáforos (que ficam no vermelho). A bem da verdade, essa é sim a grande inspiração pro título do vídeo, mas não é a única.

A necessidade de comprar a sanduicheira era fruto de um sorteio que realizei na rádio, prometendo uma sanduicheira para ser entregue na sexta-feira (que vinha ser o dia seguinte ao da gravação). E a compra se deu naquela hora porque eu esqueci de fazê-la antes.

O preço por deixar para a última hora foi ter que comprar a única boa sanduicheira disponível, na única loja aberta naquela hora. Paguei R$ 130,00 e fiquei no vermelho. Era fim de mês e o custo excedeu o limite desejado.

Mas deu tudo certo. Comprei, entreguei à ganhadora e todos ficaram felizes. Minha conta saiu do vermelho no início do mês seguinte, nosso humilde canal ganhou outro vídeo e o blog ganhou mais uma história.

Assista o episódio "No Vermelho"

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Onde? O caçador de endereço - descrição dos fatos

Na segunda quinzena de janeiro de 2017, o cachorrinho aqui da casa teve um ataque cardíaco e quase morreu. O veterinário que o atendeu chegou a decretar que ali eram seus últimos instantes de vida.

Mas o fato é que o cão não morreu. Ficou agonizando em baixo de um armário, mal abria os olhos... Mas não apagava. Então resolvi tentar ajudá-lo na luta pela vida. Procurei algumas amizades preciosas e acabei encontrando um grupo de amigos dos animais.

A partir de Luísa, uma amiga do trabalho, fui chegando a outros anjos até encontrar um super veterinário, o doutor Emannuel Dantas. Ele atendeu de forma ímpar, prescreveu alguns medicamentos e alimentos especiais, até que o cachorro respondeu ao tratamento e foi levantando.

Foi também quando eu descobri que medicamentos e alimentos especiais para um animal doente não são nada em conta! Ração cardíaca, preparo para cães com problemas renais, colírios, anti inflamatórios, protetores hepáticos, internação, soro... Em tudo, a doença do peludo levou 2 mil reais em 15 dias!

Mas aí entram os amigos. Criamos um grupo no Whatsapp e encontramos alguns doadores. Colírio e ração especial, por exemplo, nos foram doados. E foi justamente para buscar a casa da doadora de ração especial que eu saí, sem rumo, rumo aos bancários. Apenas com o nome da rua e o número da casa escritos no Whatsapp. Eu não uso Waze ou GPS dentro da cidade, isso dificulta a localização e facilita a gravação dos vídeos (porque eu fico rodando procurando o lugar e batendo um papo em vídeo).

Só quero dizer muito obrigado a todos que me ajudaram. E que tudo valeu a pena! O cachorrinho se recuperou e segue vivo com a gente, já com 10 anos de muita alegria no lar.

Você já conhecia o Roque? Olha ele...


Quem quiser me ver em "Onde?", pode clicar aqui.



Cadê o respeito?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

RÁDIO AO VIVO: 21 ÀS 22H - Horário local - CLIQUE AQUI

Das 21 às 22h de sexta (Local / 22 às 23h - de Brasília), ouça e participe da programação ao vivo:

   


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Natal no Parque da Lagoa - João Pessoa

Uma câmera escondida sem vítimas de pegadinha. Vamos apenas dar uma volta no Parque da Lagoa, em João Pessoa-PB. Gravado em 25/12/2016.

Agradecimentos

Listo aqui todos os que comentaram nos 3 últimos vídeos que lancei no YouTube, e com isso me motivam para continuar gravando em 2017:

Nomes conforme nick / título do canal:

Denilson MotoVlog
Jardel Andrade
Cleverton Fernandes
Miqueiias Ferreiira
Frank Araujo
Filmes Western Completos
Eduardo Cabral
Renato Silva
Izilda Maeda
Esequiel Justino
Sebastião Martiniano da Silva
José Andrade
Fernando Ferreira
André Dantas
Felipe Herrera
Tácito dos Santos
Andre Luiz
Allef Lira
Jair Matias
Erick Jose
Dermerval Brandão
Sandra Araújo
Jamar Moizinho
MrSarapintas
PabsDesigner


A todos vocês e aos que já comentaram ou anonimamente apenas curtiram os demais vídeos, muito obrigado! E saibam: eu também acompanho vocês. Abraços!